Imagine seus clientes recebendo dicas interativas de produtos complementares diretamente no espelho enquanto experimentam suas roupas. Ou você ter informações em tempo real de toda a rede sobre o controle do estoque. Essas são só algumas das aplicações que se tornaram possíveis com as etiquetas RFID (Radio Frequency Identification) – uma espécie de evolução a passos largos do barcode.

Tudo isso em um dispositivo pequeno, leve e discreto, capaz de identificar diversos produtos de uma só vez e a distância. É o fim do trabalho manual e individual de leitura dos códigos de barra.

O que é RFID

Haco logo O que é RFID?

Como um todo, o sistema de controle e gerenciamento de produtos por rastreamento do sinal de radiofrequência é composto por apenas três componentes: as etiquetas, um hardware formado por antenas/leitores e um software.

A estrutura da etiqueta, por sua vez, é bem simples: uma pequena antena receptora das informações e um microchip para armazenar os dados recebidos — como os números de série de um produto, por exemplo.

A tag que os protege pode ter vários formatos, como argolas, pastilhas, cartões, plástico, vidro, epóxi ou silicone; flexíveis, semiflexíveis ou rígidas.

Assim, a etiqueta transmite as informações que contém ao entrar no campo de radiofrequência gerado pelas antenas. Os leitores acoplados às antenas, por sua vez, decodificam essa mensagem e a enviam para o computador já previamente conectado ao sistema de gestão.

Em suma, o RFID é um sistema simples, descomplicado e eficiente — e que na verdade teve sua base criada em plena Segunda Guerra Mundial.

 

Haco RFID Etiquetas Inteligentes

Haco logo Como funciona?

As aplicações da RFID não se restringem à identificação, locação e controle de produtos para otimizar a gestão de estoque. Na moda, por exemplo, a etiqueta inibe a falsificação de produtos, garantindo a qualidade do produto que chega às mãos do consumidor.

A tecnologia RFID garante um melhor serviço ao consumidor, precisão de praticamente 100% no controle do estoque e um aumento de receita devido ao corte de desperdícios e furtos.

Jornada do RFID

 

Jornada do RFID

Haco logo Provador inteligente

A RFID pode transformar uma simples ida ao shopping em uma experiência inovadora e lucrativa para o empresário, por exemplo. Os chamados espelhos interativos, que leem as etiquetas RFID e exibem os itens em uma tela sensível pelo vidro do espelho. Ao mesmo tempo, o mecanismo de recomendação exibe para o consumidor vários acessórios correspondentes, como sapatos, jóias, outras peças de roupas ou bolsas.

A conectividade inteligente se torna um aprimoramento natural da experiência de compra. De acordo com a NXP, varejistas high-end como Ralph Lauren e Rebecca Minkoff chegam a creditar um aumento de até 30% nas vendas aos provadores inteligentes.

Haco logo Pagamento sem filas no PDV

A melhoria da experiência de compra do consumidor não fica pela cabine. A Memove, pertencente ao Grupo Valdac Global Brands, foi a primeira rede varejista de roupas e acessórios do Brasil a adotar RFID de ponta a ponta na cadeia de suprimentos.

Nos PDV, por exemplo, todos itens de vestuário possuem etiquetas RFID costuradas. Quando o cliente está pronto para o pagamento, basta ele se dirigir a um dos pontos com cestas disponíveis com tag RFID. O leitor embutido calcula automaticamente o valor total a ser pago, bastando o consumidor passar o cartão no terminal ao lado da cesta.

Com isso, o checkout ficou até 60% mais rápido do que no método tradicional, liberando os vendedores para prestarem um melhor atendimento durante a escolha dos produtos.

Haco logo Informações em tempo real

A instalação do RFID em pontos de venda (PDV) fornece dados de produção e de vendas em toda a rede em tempo real. Dessa forma, há mais eficiência no controle de estoque, evitando produção desnecessária.

Da mesma forma, há uma forte redução no tempo de inventário. Um estoque de 2,5 mil peças, por exemplo, pode levar menos de 10 minutos para ser inventariado, contra as cerca de 5 horas que levaria da forma tradicional.

Essa agilidade permite que o inventário seja feito diariamente, evitando perdas e furtos no estoque e gerando ações mais assertivas quanto à quantidade e frequência dos pedidos.

Haco logo Armários e prateleiras inteligentes

Imagine um armário com produtos de valores diferenciados. É possível controlar o acesso dos vendedores aos produtos através de um armário inteligente. Para ter acesso aos produtos, o vendedor se identifica por um leitor de etiqueta RFID.

A partir daí o sistema fará um monitoramento de quais peças estão sendo retiradas e que deverão ser devolvidas ao mostruário. Dessa forma é possível controlar o acesso aos produtos e evitar perdas, colaborando para o aumento do faturamento.

Haco logo Mais agilidade nos processos de logística interna

A logística interna requer um funcionamento orquestrado entre os processos de recebimento, estocagem, controle e distribuição. Qualquer falha ou interrupção pode acarretar em prejuízo no atendimento e quanto maior a necessidade de controle minucioso, maiores os riscos.

A tecnologia RFID oferece a segurança necessária e a rastreabilidade para evitar perdas, retrabalhos, desvios, desperdícios e furtos. Nas lojas físicas, por exemplo, as etiquetas RFID reduzem drasticamente o tempo de checagem do recebimento de mercadorias do centro de distribuição.

Dessa forma é possível conferir os itens, dar entrada no estoque e ainda colocar os produtos à venda no mesmo dia, otimizando a logística interna.

Quero aplicar o RFID no meu PDV

Outra aplicação que tem se mostrado bastante assertiva é a instalação do RFID nas fábricas. A implementação do sistema proporciona um melhor controle de volumes e transportes e reduz o tempo de separação dos pedidos, por exemplo, gerando menos custos e melhor qualidade da informação.

Por outro lado, o próprio RFID pode abrir caminho para outros projetos tecnológicos, como aplicativos específicos com softwares de gestão integrada para franqueados e PVDs.

Quero aplicar o RFID na minha fábrica

Haco logo Diferenças entre o código de barras e o RFID

Quando dizemos que as etiquetas RFDI são uma evolução a passos largos do código de barras não é exagero. Para se ter uma ideia, basta dizer que produtos idênticos têm códigos de barra iguais. No entanto, com as etiquetas RFID cada item é único, possuindo uma identificação exclusiva.

Por outro lado, há sempre a possibilidade de um funcionário deixar de ler um código de barras ou ler o mesmo barcode duas vezes. Isso não acontece no sistema RFID porque é serializado. Isso significa, também, que cada item terá rastreabilidade, enquanto com o código de barras são todos iguais.

 

RFID ou Código de Barras?

Dessa forma, ele é bem mais preciso na contagem em grande escala do que o código de barras. Mais preciso e também mais rápido. O RFID chega a ser até 25% mais rápido na contagem do estoque do que o processo por código de barras: são cerca de 600 etiquetas RFID por minuto, com várias etiquetas sendo lidas simultaneamente. Assim, há muito mais produtividade.

Além disso, as etiquetas RFID conseguem armazenar muito mais informações, como código do produto, número de venda, ordem de produção, se é um ativo da empresa ou um produto de venda, etc. E tudo pode ser regravado, enquanto o código de barras pode apenas ser lido.

A forma de leitura também é completamente diferente. Enquanto o código de barra precisa de interação humana para ser lido, através do acionamento do gatilho do leitor, a etiqueta RFID sequer precisa ser vista, sendo lida mesmo se estiver no interior de uma caixa ou envolta em outro material, como papel, tecido, madeira ou plástico.

Elas podem ser lidas em qualquer direção, sem necessidade de alinhamento com o leitor, como o código de barras, e mesmo sujas, com poeiras ou dentro de sacos plásticos. A distância de leitura pode chegar a até 30 metros do leitor, enquanto os códigos de barra precisam estar a no máximo 1 metro.

As etiquetas RFID também oferecem muito mais segurança, já que não podem ser falsificadas como os códigos de barra, que podem ser impressos a laser.

Haco logo Como escolher a melhor etiqueta RFID?

Objetivo

A rápida evolução da tecnologia faz com que haja uma vasta variedade de etiquetas RFID no mercado. Entre os fatores que devem ser considerados na hora da escolha estão os objetivos para a implantação, o tipo dos itens que serão tagueados, processos impactados pela introdução da tecnologia RFID e a faixa de leitura necessária.

Etiqueta RFID
Etiqueta RFID

Material

A escolha deve levar em consideração também o material no qual será feita a aplicação. Há etiquetas RFID pequenas com um grão de arroz e outras do tamanho de um cartão de crédito. É bom levar em consideração que materiais como metal e água podem reduzir a eficácia da etiqueta.

Faixa de Leitura

Etiquetas ativas têm uma taxa de leitura mais longa do que as passivas, já que têm bateria e, portanto, usam energia própria para a transmissão dos sinais. Leve em consideração a distância que precisarão ser lidas para fazer a escolha.

Etiqueta RFID

Haco logo Envolvimento da Haco com a tecnologia RFID

Como empresa líder do segmento de identificação de marca, a Haco sempre buscou acompanhar de perto e integrar as melhores soluções tecnológicas da área, iniciando em 2003 seus estudos para o desenvolvimento das etiquetas RFID.

Em 2006, os primeiros frutos começaram a brotar com o projeto piloto Barão do Rio Branco e, já no ano seguinte, a participação em feiras e a realização de visitas internacionais.

Em 2009 as pesquisas foram intensificadas, resultando na formação de parcerias que levariam, no ano seguinte, aos projetos de identificação de calçados, de containers e do case de sucesso Memove, já em 2011.

Neste mesmo ano a produção foi automatizada, havendo toda uma reestruturação da unidade.

Em 2012 quatro novos projetos de etiquetas RFID foram desenvolvidos: para controle de rolo de malhas, de camisaria e jeans, projeto tag para identificação de árvores e o projeto pulseiras RFID para eventos.

Haco logo História da RFID

O uso da RFID no mercado atual é uma experiência inovadora, mas sua tecnologia remonta a 1935, quando o sistema de radar por radiofrequência foi criado por um físico escocês, Robert Alexander Watson-Watt.

O radar era então utilizado pelos exércitos alemãs, japoneses, americanos e britânicos para alertar sobre a aproximação de aviões mesmo a quilômetros de distância. No entanto, o sistema não identificava quem era inimigo e quem era apenas um piloto retornando à base após a missão. Os alemães notaram então que se seus pilotos girassem os aviões no retorno à base mudariam o sinal refletido de volta, podendo ser identificados pelos operadores. Nascia ali o primeiro RFID passivo. Com base nisso, logo Robert Alexander Watson-Watt desenvolveu um projeto secreto junto ao governo britânico: o primeiro sistema ativo de identificação de aviões.

Assim, cada aeronave britânica foi equipada com um transmissor que emitia um sinal de volta quando o piloto recebia sinais da estação de radar no solo, permitindo que fosse identificada como amiga. O sistema foi chamado de IFF (Identity Friend or Foe, ou identificação de amigo ou inimigo, em português). O RFID funciona com base no mesmo princípio.

Nas décadas seguintes, 50 e 60, cientistas europeus, americanos e japoneses desenvolveram mais pesquisas sobre a radiofrequência, dessa vez com aplicações na identificação remota de produtos e objetos.

Assim, surgiram as etiquetas de vigilância eletrônica, aquelas que emitem um alarme sonoro quando a mercadoria sai da loja sem que a tag seja removida.

As pesquisas continuaram nos anos seguintes em busca de uma arquitetura que permitisse novas aplicações de rastreamento e localização de produtos com base na radiofrequência. Hoje a EPCglobal, empresa sem fins lucrativos, introduz diversas iniciativas para a padronização do RFID.

Robert Alexander Watson-Watt

Haco logo Conclusão

O uso da RFID no mercado atual é uma experiência inovadora, mas sua tecnologia remonta a 1935, quando o sistema de radar por radiofrequência foi criado por um físico escocês, Robert Alexander Watson-Watt.

O radar era então utilizado pelos exércitos alemãs, japoneses, americanos e britânicos para alertar sobre a aproximação de aviões mesmo a quilômetros de distância. No entanto, o sistema não identificava quem era inimigo e quem era apenas um piloto retornando à base após a missão. Os alemães notaram então que se seus pilotos girassem os aviões no retorno à base mudariam o sinal refletido de volta, podendo ser identificados pelos operadores. Nascia ali o primeiro RFID passivo. Com base nisso, logo Robert Alexander Watson-Watt desenvolveu um projeto secreto junto ao governo britânico: o primeiro sistema ativo de identificação de aviões.

Assim, cada aeronave britânica foi equipada com um transmissor que emitia um sinal de volta quando o piloto recebia sinais da estação de radar no solo, permitindo que fosse identificada como amiga. O sistema foi chamado de IFF (Identity Friend or Foe, ou identificação de amigo ou inimigo, em português). O RFID funciona com base no mesmo princípio.

Nas décadas seguintes, 50 e 60, cientistas europeus, americanos e japoneses desenvolveram mais pesquisas sobre a radiofrequência, dessa vez com aplicações na identificação remota de produtos e objetos.

Assim, surgiram as etiquetas de vigilância eletrônica, aquelas que emitem um alarme sonoro quando a mercadoria sai da loja sem que a tag seja removida.

As pesquisas continuaram nos anos seguintes em busca de uma arquitetura que permitisse novas aplicações de rastreamento e localização de produtos com base na radiofrequência. Hoje a EPCglobal, empresa sem fins lucrativos, introduz diversas iniciativas para a padronização do RFID.

 

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